A energia solar é a fonte de energia que mais cresce no Brasil. Não é só por ser limpa e sustentável, mas porque permite a produção própria de energia e tenha uma redução de custos em até 95%. Em 2012 foi regulamentada pela Aneel, a geração distribuída, em que a energia gerada e não consumida é injetada na rede elétrica pública, retornando como créditos para quem produziu. Assim, vem trazendo muitas pessoas e empresas para um modo mais sustentável de consumo de energia elétrica.
O Brasil conta com 1,7 mil megawatts de capacidade instalada de energia solar fotovoltaico. No ano passado, foram cerca de 900 megawatts em novas instalações, o que coloca o país como o décimo que mais aumentou sua capacidade em todo o mundo no período.
Os investimentos nesse ano ultrapassarão R$ 5 bilhões, mais 1,1 mil megawatts a mais ao final de 2018, gerando um grande aumento na produção de energia solar, comprovando que este tipo de energia esta em uma grande crescente.
Uma energia limpa, gerada na própria casa ou empresa, abaixando muito o custo da conta de luz (o que se paga é só o minimo valor exigido pela companhia energética) e cada vez mais utilizada.
Em uma instalação fotovoltaica tem quatro componentes centrais, além dos cabos e conectores, são necessários para que um sistema fotovoltaico funcione:
Módulo fotovoltaico: são as placas que captam a luz solar;
Estrutura de fixação: são os materiais utilizados na montagem do suporte onde ficam fixas as placas fotovoltaicas;
Inversor: responsável por transformar a energia de corrente contínua fornecida pelas placas em corrente alternada que é a energia que chega em nossas residencias. Em um lado, ligam-se os módulos solares, e no outro o quadro de energia, para distribuir a eletricidade.
Medidor bidirecional: Responsável pela medição do consumo. Mas ao contrário dos convencionais, mede além do consumo, o excedente que não foi consumido e é injetado na rede pública elétrica, que voltará para o cliente como créditos de energia. O responsável pela troca do medidor é a companhia de energia.
Mas quanto custa em média um sistema desse? Todo esse processo sai em média de R$ 15 a R$ 20 mil, gerando uma economia de até 95% na conta de luz (isso para uma residencia de consumo entre 200 kW/h a 300 kW/h). Dependendo do consumo de energia e dos equipamentos utilizados, é necessária uma quantidade maior de painéis, o que aumenta o preço final.
O projeto fotovoltaico é utilizado para gerar a maior economia possível na conta de energia, utilizando como base a energia consumida anualmente e a demanda energética do imóvel. Há um retorno de investimento, entre 4 a 7 anos em média, pois não pagará mais pela energia elétrica e o sistema fotovoltaico tem vida útil de 30 anos. Pagará somente uma taxa mínima cobrada pelas companhias energéticas para prestar o serviço de distribuição.
A Energia excedente é injetada na rede para que outros usuários a utilizem, e os créditos gerados são válidos por até 5 anos. Por exemplo: o excedente da energia produzida durante o dia gera crédito para consumo durante a noite, quando não há captação da luz solar.
Uma outra forma de se contratar o serviço é a da geração compartilhada de energia, em que vários consumidores constroem juntos uma pequena central de geração. Nesse caso, a compra dos equipamentos fica a cargo da empresa fornecedora, e um contrato a longo prazo garante que os consumidores a paguem num prazo maior. Mas a economia mensal é menor.
Qualquer região do Brasil ou qualquer tipo de imóvel pode produzir energia solar. No Brasil há uma ótima irradiação de luz solar, ao contrário de outros países que estão em pontos mais extremos no globo terrestre. E mesmo quem mora em apartamento ou de aluguel pode ser beneficiado, por meio da geração compartilhada. Isso também é válido para quem quer abastecer uma empresa com várias filiais. A geração de energia em um local pode gerar crédito para abater o consumo em outro, como uma casa na zona rural gerando créditos para um apartamento na cidade. Basta a conta de energia estar em nome do mesmo titular e ambos os imóveis serem atendidos pela mesma companhia de distribuição elétrica.
E essa tendência se confirma em nosso país com a energia solar fotovoltaica crescendo em ritmo acelerado. O investimento vêm sendo feito por aqui e barateando o custo da energia. Hoje, o custo é de apenas 17% do que custava em 2010.
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