Depois de muito tempo de domínio mundial do petróleo, gás e carvão na produção de energia, uma transição abre passagem. Já são muitos países que têm metas estabelecidas para implantação de energias renováveis em substituição aos combustíveis fósseis. Na Noruega, a partir de 2025, não se poderá comprar carros com motores a combustão. A China também se prepara para vetar esse tipo de motores. O Reino Unido está abandonando o uso de carvão em tempo recorde e até 2025 a última central de carvão estará fechada. A Europa se comprometeu a reduzir entre 80% e 95% suas emissões de gases de efeito estufa até 2050. A Arábia Saudita fez um acordo com a japonesa Softbank para construir a maior fazenda de geração de energia solar do mundo. Na Califórnia, Estados Unidos, as novas residências serão obrigadas a ter energia solar. O que estamos vendo é uma mudança na maneira de produzir energia.
Esses dois séculos de hegemonia dos combustíveis fosseis trouxeram consigo um grande problema: as mudanças climáticas. O alto consumo de combustíveis fósseis elevou o número de gases de efeito estufa e está custando alto ao meio ambiente, com o aumento global de temperaturas e poluição. As autoridades já estão cientes e com o custo de energias limpas caindo cada vez mais, se tornou a melhor opção de geração de energia. A pergunta é quando ocorrerá o grande salto, algo que dependerá do desenvolvimento de baterias que permitam ter eletricidade quando o vento não sopre ou o sol não brilhe. O fim das energias fósseis é questão de tempo.
E com o avanço da energia fotovoltaica e das formas de armazenamento o paradigma energético será mudado.